Neste 8 de Março não fizemos cortejo. O som dos
tambores não cortou o ar marcando o enlutamento que
nos toma em cada performance, pois que assumimos em nós a dor de
tantas (e tantas) mulheres que tombaram e tombam,
caladas para sempre pelo jugo daquele de quem se esperaria proteção.
Nosso silêncio não contaminou o espaço como o fez
por alguma vezes, de forma tão intensa crua e dolorida.
O sino da catedral não conjugou conosco, não ainda.
Se ainda fosse por não haver mais a necessidade de ações como esta...
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